terça-feira, 20 de maio de 2008

Serespaperconfi

Maria, Maria. Sempre Maria! Ela era uma garota não muito bem sucedida no amor. Qualquer semelhança com a realidade... (o conto segue nos próximos três posts)



Maria nunca foi muito bem sucedida no amor.
Tanto que um dia chegou a acreditar que estava destinada a ficar para titia.
E ficou, já foi tia antes mesmo de ter idade para namorar.
O primeiro amor de Maria fez xixi na calça no meio da aula. Depois disso a garota desencantou, mesmo a culpa sendo da professora que não o deixou ir ao banheiro.
***
O segundo era um menino lindo, de olhos verdes. Bruno. Acho que ele era meio preconceituoso.
Maria era morena, sabe? Morena-jambo. Ela sempre acreditou que estes eufemismos mascaravam certo racismo.
O Bruno também não serviu.
***
Depois veio o André. Ele não era bonito, não era bom aluno e quase sempre ia para a diretoria por mau comportamento.
Acho que era por isso que ela gostava tanto dele.
***
O Sérgio era popular na escola e ela nunca se esqueceu de seu rosto. Nos intervalos das aulas, suas amigas ameaçam contar a ele sobre sua paixão. Maria nunca tomava seu lanche no recreio, ela costumava passar o tempo todo escondida no banheiro.
***
O Thiago era um grande amigo. Eles viviam conversando. Ele tinha as bochechas mais rosadas que Maria já havia visto. Foi a primeira vez que a garota sentiu o coração bater forte só de olhar para uma pessoa. Ela estava com medo de que estas palpitações que vinha sentindo fossem doença e, percebendo que elas surgiam sempre ligadas à imagem de Thiago, decidiu romper a amizade.
***
Foi assim que passou a reparar no José Carlos, mas ele era filho de professora, não se interessaria por ela. O José Carlos, além de muito inteligente, gostava da Monise que, aliás, era a melhor amiga da Maria.
***
O Diego era da sexta série, ela da quinta.
O mais gostoso em gostar do Diego é que a garota podia dividir este sentimento com a sua meia-irmã, Sandra. A Sandra também estava na quinta série e gostava do Juan, que era da sexta.
As duas passavam o tempo todo falando sobre seus amores impossíveis.
Sandra escrevia poemas, mas nunca os entregava.
Maria desfilava nos intervalos esperando um único olhar de Diego.
Um dia Sandra decidiu entregar os poemas.
Sandra e Juan ficaram juntos.
Maria continuou desfilando para Diego.

2 comentários:

Heloisa Emy disse...

Oi Mara!!
Vou comentar todos os seus posts num único comentário ta??
Gostei do jeito que foi tecido seu texto, mas não é meu preferido. Não, calma, não estou dizendo que o seu texto não está bom. Ele está ótimo.
As nossas realidades as vezes influenciam as nossas histórias fictícias e vice e versa(e vira) - rsrs... É um entrelaçamente de sentido... talvez seja tudo junto. O real é o nosso conto que saí do imaginário, um conto que queremos viver, por isso escrevemos... não que o nosso "eu" queira realmente vivenciar o que está escrito, mas sim um dos inúmeros reflexos, do grande espelho que é a vida.

Continue escrevendo!
Adoro!
beijos


**p.s.: eu postei hoje!

arnaldo lauer disse...

hey marinhaaaa!!!!
como flei aqui estou postando para vc não falar que foi desculpa o negocio que ia escrever e fechei pq não deu...
nossa qntos amores meu!rs bricandeira...
vc e a helo tem futuro nos escritos, continue sempre desenvolvendo então viu =)
1 bjão