quinta-feira, 30 de abril de 2009

A questão é...



Os opostos se atraem, distraem ou se completam?

(Em verdade buscávamos algo que tapasse o buraco.)
Imaginei o outro tão diferente que era oposto, e apaixonei-me por ele antes mesmo de conhecê-lo, quando nem ao menos conhecia a mim mesmo.
Fui, então, percebendo-me um tanto menos oposto, quase igual. O outro era espelho.
Se era espelho não era oposto, ou era? O espelho apenas faz o igual (a)parecer ao contrário.
Não tapou.
Complementa. Mas o complemento não é completo é apenas complemento.
E não completa, embora a gente pense e precise pensar que sim. Questão de sobrevivência.
... E o buraco nunca tapa...