quinta-feira, 30 de abril de 2009

A questão é...



Os opostos se atraem, distraem ou se completam?

(Em verdade buscávamos algo que tapasse o buraco.)
Imaginei o outro tão diferente que era oposto, e apaixonei-me por ele antes mesmo de conhecê-lo, quando nem ao menos conhecia a mim mesmo.
Fui, então, percebendo-me um tanto menos oposto, quase igual. O outro era espelho.
Se era espelho não era oposto, ou era? O espelho apenas faz o igual (a)parecer ao contrário.
Não tapou.
Complementa. Mas o complemento não é completo é apenas complemento.
E não completa, embora a gente pense e precise pensar que sim. Questão de sobrevivência.
... E o buraco nunca tapa...


2 comentários:

Ana disse...

Buscamos no outro aquilo que nos falta.
Mas será que a gente sabe quem tem isso?
Será que a gente sabe o que falta?
Eis a eterna busca pela satisfação.

Bjs

Heloisa Emy disse...

da primeira vez que li, pensei: what that fuck is this, men?!! hahah
mas li de novo e aaaa fez sentido!! aula!! o outro nunca vai ser o oposto nem o espelho, ele é o representante do que S1, rs...
agora sério, tudo isso da falta do outro que nem sei quem ou o que me completa é de enlouquecer!
mas a busca nunca cessa, o outro perfeito nunca vem...
e como a ana disse: é a eterna busca pela satisfação!

adorei o texto, meio louco, meio sem sentido com um sentido absurdo!
senti falta dos seus textos, sinto sua falta.

beijo, minha grande pequena escritora!